Desde o início do ano, Portugal perdeu uma área equivalente a 36 mil campos de futebol para as chamas, indicou esta segunda-feira o ‘Diário de Notícias’, sendo que Ponte da Barca e Arouca foram os concelhos mais afetados pelos incêndios.
No período considerado – entre janeiro e 3 de agosto -, Portugal registou 4.961 incêndios, que queimaram 36.682 hectares, dos quais 45% eram áreas florestais, 44% matos e 11% terrenos agrícolas. As chamas fustigaram particularmente Ponte da Barca e Arouca, que tiveram 6.014 e 6.314 hectares queimados, respetivamente. Seguem-se Penamacor, com 2.095 hectares, e Alandroal, com 2.24 hectares – por último, Penafiel, já com 1.084 hectares ardidos.
O Norte do país é de longe a região mais afetada: 65,64% dos incêndios aconteceram nesta região, seguindo-se o Alentejo, com 21% do total de área ardida no país. A maioria dos incêndios investigados até ao momento teve mão humana: 14% de incendiarismo, 16% devido a queimadas, 1% da queima de lixo e 8% foram acidentais – apenas 1% teve origem natural, sendo que o uso de pirotecnia provocou 1% dos incêndios registados este ano.
Esta segunda-feira, a Autoestrada 7 (A7) encontra-se cortada à circulação rodoviária nos dois sentidos na zona de Fafe, distrito de Braga, devido a um incêndio que deflagrou esta madrugada, disse à Lusa fonte da proteção civil.
De acordo com a fonte, o trânsito está cortado entre Fafe e Basto, no município de Cabeceiras de Basto.
O incêndio deflagrou em São Gens, Fafe, cerca das 03:45 e, cerca das 08:30, estava a ser combatido por 65 operacionais, com o auxilio de 21 viaturas.













